domingo, 16 de setembro de 2012

Replicação



Replicação do DNA
Replicação ou duplicação do DNA é um processo que permite a célula duplicar todo o seu DNA. Porque a célula precisa replicar seu DNA? A célula se duplica também, logo precisa fornecer material genético para a nova célula, logo a replicação garante que a nova célula tenha um material genético igual a anterior.
Antes da duplicação, enzimas desenrolam as duas hélices e quebram as pontes de hidrogênio. Em seguida, proteínas especificas mantém as duas cadeias afastadas. No DNA dos procariontes, o processo inicia-se em um único ponto, chamado origem de replicação. Nos eucariontes, a duplicação se faz a partir de vários pontos da molécula – o que representa uma economia de tempo, pois o DNA dos eucariontes é muito mais longo.
Novos nucleotídeos dissolvidos no nucleoplasma, começam a se encaixar, obedecendo o emparelhamento A – T e    G – C. A união entre os nucleotídeos novos é feita com a ajuda das enzimas DNA polimerase, que também verificam-se o nucleotídeo encaixou na base certa, removendo os encaixes errados. Cada fio orienta a formação de outro que lhe é complementar. Portanto, a fita nova fica igual à antiga que ocupava aquela posição e, consequentemente, as duas moléculas resultantes serão exatamente iguais a original.
Como cada molécula filha de DNA é formada por uma fita antiga, que veio do DNA original, e uma nova, a duplicação é semiconservativa.
A medida que o DNA se duplica, os cromossomos também se duplicam. Cada cópia de DNA fica em um dos cromossomos resultantes da duplicação. Quando a célula se divide, esses cromossomos se distribuem entre as células formadas. Desse modo, as células filhas ganham copias de DNA idênticas ao DNA da célula mãe, garantindo a transferência do código genético da célula para célula.





 Exemplo de origem de replicação
 



Esquema de replicação do DNA

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Tradução



Códon: São as trincas de bases nitrogenadas originadas do RNAm.
Anticódon: São as trincas de bases nitrogenadas, correspondentes ao RNAm, que estão no RNAt.
Principais tipos de RNA
RNA Ribossômico
Os segmentos de DNA, servem de molde para a formação do RNA ribossômico ficam em locais específicos denominados Nucléolos.  O RNA ribossômico (RNAr) recen sintetizado se combina com proteínas especiais vindas do citoplasma e origina os ribossomos.
RNA transportador
É responsável pelo transporte das moléculas de aminoácidos até o ribossomo, onde elas se unem para formas as proteínas. Molécula de tamanho muito pequeno, com uma extremidade onde se liga um aminoácido específico e uma região mediana onde há uma trinca de bases , o anticódon, por meio da qual o RNA transportador (RNAt) emparelha-se temporariamente a uma trinca de bases complementares do RNA mensageiro.
RNA Mensageiro
Criado no processo denominado transcrição, o RNA mensageiro (RNAm) é uma cópia do gene. Esta molécula leva as informações necessárias para codificar a proteína no citoplasma.
Síntese de Proteínas
Tradução gênica
Proteínas são substâncias essenciais à estrutura das células vivas. As proteínas podem ser constituídas por um ou mais polipeptídeos.
A síntese de uma cadeia de polipeptídica (proteína) consiste em unir aminoácidos de acordo com a sequência de códons do RNAm. Esta síntese representa, portanto, a “tradução” da informação do gene, sendo por isso chamada de tradução gênica.
No processo de tradução gênica participam: um ribossomo, um RNAm, vários RNAt, aminoácidos e diversas enzimas.
Tem início o processo de síntese de proteínas, com a associação entre um ribossomo, um RNAm  e o RNAt que transporta o aminoácido metionina. Esse RNAt , cujo o anticódon é UAC, emparelha-se com um códon AUG presente perto da extremidade inicial da molécula RNAm. O códon AUG constitui o chamado códon de início de tradução, pois é ele que determina o local da molécula de RNAm em que tem início a formação para a cadeia polipeptídica (proteína). Esta sempre é iniciada pelo aminoácido metionina.
O RNAt especial, que transporta metionina e inicia a tradução gênica, encaixa-se a um local do ribossomo onde se aloja o primeiro códon – AUG – do RNAm. Esse local do ribossomo é chamado sítio P (de peptidil), pois, durante o processo da síntese de proteínas, ele é ocupado pelo RNAt que carrega a cadeia polipeptídica em formação. Ao lado do sitio P, localiza-se o sitio A (de aminoacil), onde se aloja o RNAt que carrega o aminoácido a ser incorporado na cadeia polipeptídica em formação.
Com o primeiro RNAt alojado no sitio P, um segundo RNAt aloja-se no sitio A. O anticódon desse segundo RNAt será complementar ao segundo códon no RNAm, que está sob o sítio A. Por exemplo, se o códon do RNAm no sítio A for UUU, o RNAt que nele se aloja terá o anticódon AAAe, portanto, transportará o aminoácido fenilalanina.
Assim que os dois primeiros RNAt se encaixam aos sítios P e A, o ribossomo catalisa a separação da metionina de seu RNAt e sua imediata ligação ao aminoácido transportado pelo segundo RNAt, que ocupa o sítio A. Em seguida, o ribossomo desloca-se sobre a molécula de RNAm, dando um “passo” correspondente a um trinca de bases. Com isso, o RNAt que transportava a metionina desprende-se do RNAm  e do ribossomo, e o RNAt que originalmente ocupava o sítio A passa a ocupar o sítio P, carregando agora dois aminoácidos unidos por ligações ligação peptídica. O sítio A do ribossomo torna-se disponível para a entrada do próximo RNAt.
O ribossomo catalisa a separação do RNAt que ocupava o sitio P e do dipeptídio que ele transportava. Simultaneamente, ocorre a ligação peptídica entre o segundo aminoácido do dipeptídio e o aminoácido recém-chegado, transportado pelo RNAt ocupante do sitio A. o processo continua com a chegada de outros RNAt´s que vão se encaixando ao RNAm e ocorre as ligações peptídicas entre os aminoácidos. Assim, à medida que o ribossomo se desloca sobre o RNAm, a cadeia polipeptídica cresce.
O último estágio da síntese ocorre quando o ribossomo chega a um códon de parada, ou seja, um dos três códons para os quais não há aminoácido correspondente. Quando isso ocorre, o sítio A do ribossomo é ocupado por uma proteína denominada fator de liberação e todos os participantes do processo se separam, inclusive as duas subunidades do ribossomo, liberando a cadeia polipeptídica formada.
As proteínas, além de sua importante função estrutural, também atuam como enzimas, que controlam praticamente todas as reações metabólicas das células. Portanto ao controlar a produção de proteínas, os genes exercem o controle de características e das atividades celulares.







domingo, 26 de agosto de 2012

Genes e RNA: A transcrição Gênica


Genes e RNA: A transcrição gênica
Relação entre genes, cromossomos e DNA
O DNA é o constituinte fundamental dos cromossomos. Cada cromossomo possui apenas uma molécula de DNA, que pode atingir até 10 cm de comprimento e apresentar mais de 150 milhões de pares de nucleotídeos.
Gene: Corresponde a uma região particular de uma molécula de DNA. Cada gene determina a produção de molécula especifica de RNA, “transcrevendo “ para ela seu código molecular.
RNA : Orienta a produção de proteínas traduzindo informações codificada na molécula de RNA em uma sequência de aminoácidos, característica de cada molécula proteica.
Obs: somente 3% do DNA é codificante de RNA, o restante é chamado de DNA não codificante.
Genoma: Conjunto de moléculas de DNA – de um organismo eucariótico pode ser comparado a uma coleção de livros de receitas. Cada livro corresponde a um cromossomo, com sua respectiva molécula de DNA, e cada receita seria um gene.
Transcrição Gênica
Todo RNA é produzido a partir de um molde de DNA (gene). No processo de transcrição gênica, as duas cadeias do DNA se separam e uma delas serve de molde ao RNA; a outra cadeia do DNA permanece inativa. Ao final do processo, as duas cadeias de DNA voltam a se emparelhar, reconstruindo a dupla hélice.
A síntese de RNA a partir de DNA é catalisada pela enzima polimerase do RNA. Essa enzima une-se a uma das extremidades do gene começa a separar as cadeias de DNA, orientando o emparelhamento de ribonucleotídeos livres a uma das cadeias. Esse emparelhamento segue a regra : uracila emparelha-se com adeninas da cadeia – molde de DNA ( U ▬ A), adenina emparelha-se com Timina ( A ▬ T), Guanina emparelha-se com Citosina e vice versa ( G ▬ C e C ▬ G).

A sequência de bases nitrogenadas de uma molécula de RNA reflete rigorosamente a sequência  de bases da cadeia de DNAque serviu de molde. Assim, a mensagem em código escrita no DNA é transcrita para o RNA. É por isso que o processo de produção de RNA é chamado de transcrição gênica.
Os limites de um gene
O início de um gene é marcado pela sequência especial de pares de bases nitrogenadas conhecida como região promotora do gene, e é nessa região onde se encaixa a polimerase RNA, molécula que inicia a síntese do DNA e utiliza uma das cadeias como molde para formação do RNA. O processo continua até que a polimerase do RNA encontra uma sequência específica de bases nitrogenadas, a chamada que a sequência de termino de Transcrição, que marca o fim do processo.


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vídeos sobre os cinco sentidos


Vídeos musical sobre os modelos Atômicos


Vídeos sobre os Anelídeos


Resumo Anelídeos


Anelídeos (Annelida - do latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural)
Ø Triblásticos, celomados, com o corpo segmentados (anéis ou metâmeros).
Ø Pele revestida de cutícula
Ø Podem apresentar pequenos pelos, e pela quantidade e ou não presença são classificados os anelídeos.
Classe Oligochaeta e/ou Oliquetas (oligo = pouco ; quetas = cerdas) Estes animais tem poucas cerdas (pelos), que contribuem na locomoção, funcionando como apoio nas contrações musculares para a movimentação. Gostam de ambientes úmidos.
Ex: Minhocas
Classe Polychaeta e/ou Poliquetas( poli = muitas) também conhecidos como vermes marinhos. As cerdas nesta classe se modificaram para melhor locomoção, denominadas Parapódios.
Ex: Verme de fogo
Classe Hrudinea e/ou Hirudíneos -  Não tem nenhuma cerda. Bichos de água doce e tem ventosas que serve para alimentar-se , se fixando em vertebrados e para a movimentação.
Ex: Sanguessuga (hematófagos)
Ø Tubo digestório completo e digestão extracelular. Há órgãos parecidos com o papo (armazena alimento) e moela (tritura o alimento).
Ø Há uma variação da respiração, alguns têm respiração cutânea e outros por respiração branquial.
Ø Circulação sanguínea fechada em vasos, denominada Circulação fechada. Presença de pigmentos que se conectam ao oxigênio, de cor vermelha chamada hemoglobina.
Ø Em cada metâmero tem um par de nefrídeos, que retiram as excretas do celoma.
Ø Também em cada metâmero temos um par de gânglios nervosos.
Ø Minhocas e sanguessugas são hermafroditas com desenvolvimento direto, já as poliquetas tem o sexo separado e desenvolvimento indireto.

Obs: lembrando alunos, aqui está somente um pequeno resumo. Informações mais detalhadas estão no livro ou em consultas livre que você pode fazer e ampliar o seu conhecimento.